sexta-feira, 6 de abril de 2018

Concessionária de água regulariza cadastros e renegocia dívidas em mutirão em Arraial do Cabo, no RJ





A concessionária de água e esgoto que atende a Região dos Lagos, realiza um mutirão para a regularização do cadastro dos moradores dos bairros Praia Grande e Canaã, em Arraial do Cabo, até esta sexta-feira (6).

Nas visitas, as equipes da Prolagos identificam o direito do morador a tarifa social, que tem valor diferenciado da normal. Famílias participantes de algum programa de proteção social do governo ou cadastro único podem ser beneficiadas.

Os funcionários esclarecem ainda as condições para a regularização de débitos e solicitação de ligação de água. As dívidas estão sendo parceladas em até 60 vezes e as novas ligações poderão ser divididas em até 60 parcelas, segundo a concessionária.


Fonte: g1.com.br

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Supremo nega habeas corpus por 6 a 5 e abre caminho para prisão de Lula





Em um sessão tensa e que durou quase 11 horas, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou ontem, por 6 votos a 5, o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e abriu caminho para a prisão do petista. Condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex de Guarujá, Lula aguarda agora último recurso no próprio tribunal.

Coube à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, o voto de desempate, negando o pedido do ex-presidente. Votaram contra o habeas corpus, além de Cármen, os ministros Edson Fachin, relator do caso, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.

Considerada incógnita do julgamento, Rosa Weber frisou que respeitaria o princípio da colegialidade.

A defesa de Lula havia recorrido ao STF para que o petista aguardasse em liberdade até o esgotamento de todos os recursos ou, ao menos, uma decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro Gilmar Mendes,'que foi o primeiro a votar a favor do habeas corpus, defendeu a tese de que o petista, caso beneficiado, ficasse em liberdade até o julgamento de recurso pelo STJ. Também foram a favor do pedido os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello, decano da Corte.

Gilmar Mendes antecipou seu voto e foi o segundo a julgar, logo após o relator, porque viajou em seguida para Lisboa, onde encerra hoje um seminário.'

Na Esplanada dos Ministérios, ao longo do dia, houve manifestação a favor e contra o pedido do petista.

Em um voto ambíguo, Rosa Weber - que já se declarou contrária à possibilidade de prisão após condenação em segundo grau - frisou que respeitaria o princípio da colegialidade e da estabilidade da jurisprudência do tribunal, mesmo tendo feito parte da corrente minoritária no julgamento de outubro de 2016.

"As vozes individuais são importantes no debate, mas uma vez estabelecida uma voz coletiva através de decisões majoritárias - melhor seriam unânimes -, essa passa a ser a voz da instituição", disse Rosa, cujo voto foi acompanhado com apreensão pela defesa de Lula.

Indicada pela ex-presidente Dilma Rousseff ao STF em 2011, Rosa disse que o princípio da colegialidade é "imprescindível". "A colegialidade como método decisório em julgamentos em órgãos coletivos, impõe, a meu juízo, aos integrantes do grupo, da assembleia ou do tribunal, procedimento decisório distinto daqueles a que submetido o juiz singular", destacou Rosa.

O ministro Luís Roberto Barroso fez um discurso contundente de combate à impunidade. "Não me é indiferente se tratar aqui de um habeas corpus impetrado por um ex-presidente da república, como Luiz Inácio Lula da Silva, e mais do que isso de um presidente que deixou o cargo com elevados índices de aprovação popular e presidiu o país em período de relevante crescimento econômico e expressiva inclusão social. Não é entretanto o legado político do presidente que está aqui em discussão", observou Barroso.

"Eu acho que esse julgamento é um teste importante para o sentimento republicano, a democracia brasileira e o amadurecimento institucional, que é a capacidade de assegurar que todas as pessoas sejam tratadas com respeito, consideração e igualdade, o nosso papel aqui árduo como possa ser e muito acima de sentimentos pessoais é o de assegurar a razão. A razão pública, da constituição'por sobre as paixões políticas", prosseguiu o ministro.

Para Fux, o respeito à própria jurisprudência "é dever do Judiciário, porquanto uma instituição que não se respeita não pode usufruir do respeito dos destinatários de suas decisões, que é a sociedade e o povo brasileiro".

Durante a sessão, ministros pressionaram e criticaram duramente a presidente do STF por não ter levado a julgamento antes duas ações de relatoria do ministro Marco Aurélio Mello que tratam da possibilidade de execução provisória de pena, como a prisão, após condenação em segunda instância. Por serem ações de controle de constitucionalidade, o entendimento valeria não apenas para Lula, mas para todos os investigados.

"Em termos de desgaste a estratégia não poderia ser pior", disse Marco Aurélio à presidente do STF, a quem cabe definir a pauta das sessões plenárias da Corte.

Em dezembro do ano passado, Marco Aurélio liberou para julgamento as duas ações, cujo mérito ainda não foi apreciado pelo plenário da Corte. Uma das críticas feitas a Cármen foi que o plenário julgaria especificamente os pedidos de Lula antes de analisar a natureza constitucional do tema.

"Ao liberá-las, eu não diminuí o tribunal", provocou Marco Aurélio, em referência à fala de Cármen, que disse que utilizar o caso de Lula para revisar a decisão sobre prisão após segunda instância seria "apequenar" o tribunal.

"Eu trouxe (o caso de Lula para julgamento) porque se tratava de um HC (habeas corpus), caso subjetivo, com preferência constitucional como é da natureza, e isso foi dito aqui", rebateu Cármen. "E não foi nesse contexto que foi dito isso. O STF quando julga, julga as questões, e não se apequena diante desse ou daquele caso", completou a ministra.

Já definido o placar de 6 a 5 pela rejeição do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o plenário votou uma questão proposta pelo ministro Marco Aurélio Mello para decidir se o petista poderia aguardar em liberdade pelo menos até a publicação do acórdão do julgamento ou de um recurso contra a decisão de rejeição do habeas corpus. "Proponho que se aguarde publicação de acórdão e eventualmente colocação de embargos declaratórios", disse Marco Aurélio.

Por 8 a 2 eles decidiram negar essa possibilidade ao ex-presidente Lula. A defesa também queria que se pudesse aguardar até o julgamento das duas ações gerais que contestam como um todo a prisão de condenados em segunda instância - o que, na verdade, nem chegou a ser votado. Esses dois processos em questão são de relatoria do ministro Marco Aurélio Mello e ainda não tiveram o mérito analisado pelo plenário da Corte.

Fonte: jb.com.br

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Biometria nas eleições: saiba como fazer agendamento do cadastro no RJ




O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está realizando o cadastramento da nova impressão digital para aumentar a segurança durante as eleições 2018. O agendamento no estado do Rio de Janeiro pode ser realizado para qualquer zona eleitoral, por meio do site do TRE-RJ ou por telefone (veja sua zona e telefone no site: http://www.tre-rj.jus.br/agendamento/publico/principal.do).

No estado do Rio, em apenas duas cidades o cadastramento é obrigatório: Queimados, na Baixada, e Rio das Ostras, na Região dos Lagos. Não há multa para quem não realizar o procedimento – o G1 fez uma reportagem em que é negado o boato que corria nas redes sociais a respeito de uma possível cobrança de R$ 150 para quem não cadastrasse a biometria.

O assessor da presidência do TRE-RJ, Bruno Andrade, afirmou nesta quarta-feira (22), em entrevista ao Bom Dia Rio, que é necessário apresentar o RG, comprovante de residência atualizado e CPF para realizar o cadastramento. Andrade também comentou sobre o boato de cobrança de multa. 


“Não tem nada de multa. Essa multa de R$ 150 é falsa essa informação. Quem não comparecer em Rio das Ostras e Queimados não vai poder votar nas próximas eleições. Se não votar, tem uma multa de R$ 3,51, que não tem nada a ver com o que está circulando na internet”, disse.


Para outras informações sobre o agendamento da biometria, acesso o site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).

Fonte: g1.com.br

Intervenção federal faz primeira inspeção em unidade da Polícia Civil no Rio




 O Gabinete de Intervenção Federal na segurança do Rio de Janeiro faz nesta quarta-feira (4) uma inspeção na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil fluminense. A vistoria é chefiada pelo general Mauro Sinott.
 De acordo com o gabinete, “a visita é parte do programa de inspeção destinado a fazer um diagnóstico das unidades de segurança e, em seguida, encontrar soluções para aumentar a capacidade operativa de cada uma delas”.
 Essa é a primeira inspeção do gabinete em uma unidade da Polícia Civil. Já passaram pelas inspeções, iniciadas em 14 de março, cinco unidades da Polícia Militar: os batalhões de Bangu (14º BPM), de Operações Especiais, de Choque e de Ações com Cães (BAC), além Grupamento Aero-Marítimo.
Fonte:Jornal do Brasil


terça-feira, 3 de abril de 2018

Uso de helicópteros por Cabral e esposa causou prejuízo de R$ 19 mi, diz MP-RJ


Adriana Ancelmo e o marido, o ex-governador Sérgio Cabral, teriam usado usado aeronaves irregularmente por pelo menos 2.281 vezes

O ex-governador Sérgio Cabral e sua mulher Adriana Ancelmo são acusados de ter usado irregularmente os helicópteros do Estado do Rio para fins particulares. De acordo com denúncia do Ministério Público do Estado, o casal teria usado as aeronaves irregularmente por pelo menos 2.281 vezes. O prejuízo estimado ao erário é de R$ 19,7 milhões (calculando as verbas destinadas a combustível e manutenção dos helicópteros). A pena pelo crime pode chegar a 12 anos.
Ainda segundo a denúncia, em seu segundo mandato como governador, Cabral comprou duas aeronaves mais modernas e confortáveis, por meio de licitações suspeitas, no valor total de R$ 32 milhões. As negociações também estão sob investigação. Para o MPRJ, os dois helicópteros comprados são mais luxuosos que os outros pertencentes ao Estado, portanto, aumentaram os custos de manutenção e combustível.
Segundo depoimentos de testemunhas, entre elas pilotos, a aeronave modelo "Agusta AW 109 Grand New", de alto luxo, era usada quase com exclusividade pelo ex-governador, sua mulher, seus filhos e babás. Porém, por vezes, no trajeto entre o Rio de Janeiro e a casa de veraneio de Cabral no condomínio Portobello, em Mangaratiba, outros dois helicópteros eram usados simultaneamente para transportar amigos do casal, amigos e namoradas dos filhos, parentes e empregados domésticos.
As testemunhas afirmaram que Adriana Ancelmo tinha autonomia para solicitar viagens nas aeronaves do Estado e voar, mesmo sem a presença do governador, o que foi comprovado também por meio dos diários de bordo. Os relatos e os documentos revelam pelo menos 220 viagens solo da ex-primeira-dama, que custaram mais de US$ 187 mil aos cofres públicos.
De acordo com a denúncia, às sextas-feiras, era comum Adriana Ancelmo ser transportada de helicóptero do Rio para Mangaratiba sozinha num horário e, mais tarde, Sérgio Cabral fazer o mesmo percurso também sozinho. As provas testemunhais e documentais produzidas pela investigação apontam ainda que outras autoridades públicas foram transportadas em helicópteros do Estado para fins pessoais.
Ainda segundo o MPRJ, em pelo menos 109 ocasiões, três helicópteros do Estado do Rio de Janeiro deslocaram-se, ao mesmo tempo, até o condomínio Portobello, em Mangaratiba, para buscar a família Cabral, empregados domésticos e convidados hospedados na casa de veraneio do ex-governador no local. Em depoimento, os pilotos afirmaram que esta situação era denominada por eles de "revoada".
A investigação também constatou que enquanto Cabral e familiares eram transportados em helicópteros públicos entre Rio e Mangaratiba, o Estado colocava à sua disposição, no Condomínio Portobello, três viaturas públicas, sendo uma blindada, além de 11 militares que faziam segurança 24 horas por dia. Pelo trabalho, os militares recebiam diárias de alimentação e hospedagem, uma vez que eram originários do Rio de Janeiro, aumentando ainda mais as despesas pagas pelo contribuinte fluminense.
Além do trajeto para a casa de veraneio, Sérgio Cabral era transportado nos helicópteros públicos com frequência quase diária entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Palácio das Laranjeiras. De acordo com a denúncia, nas férias escolares, o ex-governador também chegava a fazer viagens diárias na rota Rio x Mangaratiba.

Fonte: jb.com.br

segunda-feira, 2 de abril de 2018

TJ nega trancar ação contra agentes de turismo que levaram espanhola à Rocinha.




A 2ª Turma Recursal Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou habeas corpus aos responsáveis pelo passeio que resultou na morte de uma turista espanhola na favela da Rocinha, em outubro de 2017. Os donos da agência de turismo Elaine Christina Araújo Fabris e Gian Luca Fabris e o motorista Carlo Zaninetta pediam o trancamento do procedimento penal instaurado contra eles.
 A espanhola Maria Esperanza Jimenez Ruiz, de 67 anos, foi morta por policiais militares, que atiraram no carro onde estavam a turista e seus familiares.
 Os três e a guia Rosangela Reñones foram indiciados por expor a vida de outra pessoa a perigo direto e iminente. A polícia considerou que eles fizeram afirmação falsa ou enganosa ao omitir os riscos de se fazer um tour na Rocinha, que, desde meados do ano passado, tem sido palco de confrontos armados.
 O juiz relator Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau ressaltou que era “público e notório” que a Rocinha vivenciava uma rotina de tiroteios há mais de um mês, em razão da disputa pelo controle do tráfico de drogas.
 Segundo a Polícia Militar, o carro da agência de turismo furou uma blitz e, por isso, os PMs atiraram. O tenente Davi dos Santos Ribeiro, apontado como o autor do tiro, foi denunciado por homicídio em ação distribuída para a 1ª Vara Criminal do Rio.
Fonte:Jornal do Brasil


quinta-feira, 29 de março de 2018

Ação social transforma cadernos velhos em novos





 Na volta às aulas, os pais costumam descartar cadernos antigos, a maioria com páginas que não foram utilizadas no ano anterior. Mas as folhas podem ser reencadernadas para compor o material escolar de estudantes carentes. É o que faz o projeto Páginas em Branco, que acaba de ser lançado no Rio de Janeiro e conta com a ajuda da população.
 Quem quiser colaborar, pode doar as folhas em um dos 16 pontos de coleta localizados na Barra, Lagoa, Maracanã, Tijuca, Ilha do Governador, Niterói e São Gonçalo. Todo papel recolhido será transformado em novos cadernos e doado para as instituições Obra do Berço e Casa Ronald McDonald, que atendem crianças e jovens cujas famílias não têm condições de arcar com o material escolar.
"A proposta é envolver as famílias em todo o processo. Crianças, jovens e adultos podem doar o que têm em casa e, também, mobilizar amigos e parentes, fazendo uma corrente de solidariedade. Perceber o valor de um simples caderno para a escolarização de quem não tem nada é um motivado e tanto para colaborar com essa rede. Quem descarta as folhas desperdiça duplamente. Tanto os recursos da natureza como a oportunidade de ajudar alguém a construir seu futuro", diz a coordenadora do Páginas em Branco, Sheila Perez.
 Os organizadores pedem que os interessados em ajudar levem as folhas já destacadas para facilitar o armazenamento do material. A realização do Páginas em Branco é do Festival de Natal do Rio de Janeiro, cidade cenográfica natalina com entretenimento que deve chegar à capital fluminense.
 Fonte: Jornal do Brasil