segunda-feira, 25 de março de 2019

Enem 2019 terá taxa de inscrição de R$ 85



Os estudantes que forem prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não tiverem direito à isenção de taxa pagarão R$ 85 para se inscrever na prova, três reais a mais que na edição anterior. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta segunda-feira o edital do exame deste ano . A prova será realizada nos dias 3 e 10 de novembro.

Aqueles que desejarem participar da avaliação poderão se inscrever na prova entre os dias 6 e 17 de maio e efetuar o pagamento até o dia 23 do mesmo mês. Aqueles que desejarem solicitar a isenção terão de fazê-lo antes de se inscrever, entre os dias 1 e 10 de abril. Após solicitar o benefício os estudantes devem fazer a inscrição no site.

Candidatos que desejem solicitar isenção na prova deste ano, mas se inscreveram no último Enem e não compareceram devem justificar a ausência para pedir o benefício. O procedimento de justificativa segue o mesmo cronograma da solicitação de isenção: dos dias 1 a 10 de abril.

As pessoas que precisarem de recursos de acessibilidade para fazer a prova deverão manfiestar esse desejo durante a realização da inscrição.

Para utilizar o nome social na prova, os estudantes devem fazer a solicitação no site do Enem entre os dias 20 e 24 de maio. A partir do dia 31 de maior, o Enem divulgará o resultado da análise de solicitação.

Como de costume, a abertura dos portões ocorrerá às 12h e os estudantes poderão entrar nos locais de prova até 13h. As avaliações começarão às 13h30. No primeiro dia, quando serão avaliadas as áreas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação, os candidatos terão até 19h para resolver as questões. No segundo dia, para as provas de Ciências da Natureza e Matemática, o Enem vai até 18h30.
Cronograma

Solicitação de isenção da taxa de inscrição: 1 a 10 de abril

Justificativa de ausência no Enem 2018: 1 a 10 de abril

Inscrições: 6 a 17 de maio

Pagamento da taxa de inscrição: 6 a 23 de maio

Solicitação de Atendimento pelo Nome Social: 20 a 24 de maio

Aplicação: 3 e 10 de novembro

Fonte: oglobo.globo.com

OUTRA VEZ: Caminhoneiros se mobilizam para nova paralisação



São Paulo - O governo acompanha atentamente as primeiras movimentações de caminhoneiros no país, que ameaçavam dar início a nova paralisação. A classe entende que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado não estão sendo cumpridos.

Os monitoramentos são feitos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que tem por missão se antecipar aos fatos para evitar problemas para o governo. As investigações apontam que teve início uma articulação por meio de mensagens de WhatsApp, que já começam a falar em paralisações para o dia 30 de março. O governo quer evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça. Não quer, nem de longe, imaginar que pode enfrentar o mesmo problema que parou o país no ano passado.

Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle por ficarem titubeando sobre o assunto, como aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, no ano passado.

Na semana passada, Wallace Landim, o Chorão, presidente das associações Abrava e BrasCoop, que representam a classe de caminhoneiros, teve reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Chorão também teve encontro com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e, ontem, se reuniu com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Segundo Landim, os ministros disseram que, até a próxima semana, o próprio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros. Na pauta de reivindicações da classe estão três pleitos. O primeiro pedido diz respeito ao piso mínimo da tabela de frete. Os caminhoneiros reclamam que as empresas têm descumprido o pagamento do valor mínimo e cobram uma fiscalização mais ostensiva da ANTT. A agência, segundo Landim, prometeu mais ações e declarou que já fez mais de 400 autuações contra empresas.

O segundo item da pauta é o preço do óleo diesel. Os caminhoneiros querem que o governo estabeleça algum mecanismo para que o aumento dos combustíveis, que se baseia em dólar, seja feito só uma vez por mês, e não mais diariamente.

Wallace Landim afirma que não é a favor de uma paralisação no próximo dia 30, porque acredita que o governo tem buscado soluções, mas diz que "o tempo é curto" e as mudanças estão demorando. "Não acredito que deva ocorrer greve no dia 30, mas paralisações não estão descartadas. Estamos conversando."

Por meio de nota, o Ministério de Infraestrutura declarou que, no Fórum dos Transportadores Rodoviários de Cargas realizado ontem, esteve reunido com lideranças do setor e ouviu as demandas. O governo confirmou que tratou do piso mínimo, pontos de paradas e descanso e o preço do óleo diesel.

Fonte: odia.ig.com.br


quinta-feira, 21 de março de 2019

Rio tem previsão de chuva moderada a forte nesta quinta-feira


O outono começa com previsão de chuva moderada a forte ao longo de toda a quinta-feira (21), com céu nublado e encoberto. O tempo se mantém instável com temperatura mínima prevista de 20º C graus e máxima de 27º C, apresentando declínio, de acordo com as informações do Sistema Alerta Rio. 
Previsão do tempo na sexta-feira 
Chuvas fortes também são esperadas para esta sexta-feira (23), de acordo com informações dadas pelo Centro de Operações Rio (COR), em pontos isolados da cidade. Já no sábado, a tendência é que o tempo volte a ficar estável, c sem ocorrência de chuva.
Fonte: jb.com.br

quarta-feira, 20 de março de 2019

Procon interdita hotel de grande porte em Arraial do Cabo, no RJ




O Procon interditou um hotel de grande porte nesta terça-feira (19) próximo à Prainha, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio. Os agentes encontraram alimentos vencidos e produtos impróprios para consumo e sem especificações na cozinha do estabelecimento.

De acordo com o órgão, o hotel, que é um dos maiores da cidade, também não possuía qualquer documentação legal para exercer atividades, como o alvará de funcionamento e o certificado dos bombeiros.

Entre os produtos apreendidos estavam 30 kg de doces, 11 kg de frios e cerca de 60 kg de carnes vencidas e sem especificação, ainda de acordo com o Procon.

A gerente do hotel foi levada em flagrante para a 132ª DP, onde a ocorrência foi registrada como crime contra a ordem tributária e econômica.

O Procon deu um prazo de 48 horas para que o hotel realoque todos os clientes para algum estabelecimento da rede.

Fonte: g1.com

terça-feira, 19 de março de 2019

Após o carnaval, cenas de desprezo ambiental no mês em que o Brasil surge como o 4º que mais gera lixo plástico no mundo




Depois de tanta folia e alegria das multidões, o carnaval do século XXI ainda deixa cenas que propõem uma reflexão da distância que o homem se encontra da consciência ambiental, isso no mesmo mês em que o Brasil aparece no ranking do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, sigla em inglês) como o 4º país no mundo que mais gera lixo plástico, atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia.


E esses materiais que surgem nas ruas fazem do pós-carnaval um importante termômetro da gestão que o homem tem sobre o lixo que produz. Independentemente do local onde são jogados, nas capitais ou no interior, em baixas ou elevadas altitudes, é necessária uma corrida das prefeituras para que esses vilões não cheguem ao oceano. O problema é que das 11.355.220 milhões de toneladas de lixo plástico geradas por ano, apenas 1,2%, ou seja, 145.043 toneladas são recicladas.

Em Nova Friburgo foram removidos 120 caminhões de lixo. Nas ruas, os catadores encontraram garrafas pet e sacos plásticos — Foto: Secom Nova Friburgo / Divulgação


Cada brasileiro produz 1 kg de lixo plástico por semana, segundo o estudo, e uma das cenas do pós-carnaval que mostram a relação despreocupada do homem com o lixo foi registrada na orla da Praia do Forte, ponto turístico de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio.

Mas não precisa estar ao lado do mar para que o lixo plástico se torne um problema imensurável. Mesmo a 840 metros do nível do mar, o lixo plástico de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, é também uma grande ameaça. Um dos registros também mostra a situação preocupante do pós-carnaval na cidade.

Todo o lixo jogado em qualquer parte do mundo vai parar no oceano, como explica o pós-doutor em oceanologia e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Julio Waisserman.

"O lixo vai para os bueiros, segue pelos rios e desemboca no mar. Os microplásticos, por exemplo, podem levar até 200 anos para se decompor", afirma.


O especialista disse que se espantou com o que viu depois da folia.


"Não jogar lixo no chão é o mínimo de consciência que as pessoas devem ter. Fiquei muito espantado ao ver as ruas do Rio de Janeiro após a passagem de um bloco. Eram copos, canudos e sacos plásticos no chão. Isso é inadmissível", disse.

Para o especialista é preciso ser mais rigoroso com as punições diante dos graves riscos à saúde das pessoas e ao meio ambiente.


"A chuva carrega esse material para os bueiros e ele acaba na Baía de Guanabara, por exemplo. É por este motivo que vemos uma montanha de lixo ali", afirma.

As consequências dessa ação inconsciente podem ser observadas em pequenas ou grandes espécies aquáticas. Nesta segunda-feira (18), o G1mostrou o caso de uma baleia encontrada morta nas Filipinas com 40 quilos de plástico no estômago. O biólogo marinho, Darrell Blatchley, disse que ela morreu de fome e desidratação.Plástico é retirado do estômago de baleia morta encontrada nas Filipinas  — Foto: D'Bone Collector/Facebook



Coleta no carnaval x destino

Em Cabo Frio, só durante o carnaval, a prefeitura recolheu 3 mil toneladas de lixo. De acordo com o município, essa quantidade inclui tanto os resíduos recolhidos nas ruas e orlas das praias quanto o residencial e hospitalar.

Já em Nova Friburgo, na Região Serrana, onde ocorre o segundo maior carnaval do Estado do Rio de Janeiro, foram recolhidos 120 caminhões de lixo nas ruas, segundo informou o município. A Secretaria de Serviços Públicos não soube informar em toneladas a quantidade de resíduos.

Nas ruas, os profissionais da área de limpeza encontraram garrafas pet e muitos copos e sacos plásticos.

Ainda segundo o órgão, não foi possível reciclar o lixo porque não houve a separação dos resíduos, por exemplo.

Rio e São Paulo

No Rio de Janeiro, onde ocorre o maior carnaval do país, foram recolhidas 1.227 toneladas de resíduos no sambódromo e nas ruas por onde passaram os blocos.

O número, segundo a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), é equivalente ao peso de 205 elefantes e é 14% maior do que o que foi recolhido no mesmo período do ano passado.

A quantidade de resíduos potencialmente recicláveis, segundo a Comlurb, totalizou 8 toneladas. Este material será encaminhado para as cooperativas de catadores credenciadas na Companhia.

De acordo com o órgão, durante a festa, as equipes do Lixo Zero aplicaram 231 multas para descarte irregular de pequenos resíduos, no valor de R$ 205,60.

Já em São Paulo, foram recolhidas 916 toneladas de resíduos durante o evento, somando os desfiles de rua e Sambódromo do Anhembi.

Segundo o município, todos os detritos foram encaminhados às Centrais Mecanizadas de Triagem com o objetivo de reciclar o máximo possível.

De acordo com o secretário municipal das subprefeituras, Alexandre Modonezi, 50% do material foi reciclado e o valor obtido foi direcionado para as cooperativas de catadores cadastradas na Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb).

"Nos outros anos 100% do material foi para o aterro", lembrou Alexandre.

Nova metodologia em SP

Segundo a Prefeitura de São Paulo, houve uma mudança no procedimento de limpeza das vias, onde a varrição passou a recolher os resíduos secos para que pudessem ser reciclados.

Diferentemente das últimas edições do carnaval de rua, a prefeitura da cidade informou que o caminhão pipa passou pelas ruas apenas após a coleta de todos os resíduos, evitando assim que houvesse contaminação.

Outra medida, de acordo com o município, foi a implantação de mais de três mil papeleiras e 540 equipamentos, entre eles: contêineres, cestos aramados e pontos de entregas voluntárias.

As prefeituras do Rio, São Paulo, Cabo Frio e Nova Friburgo não souberam informar sobre a quantidade específica de lixo plástico que foi recolhida neste período.


Conscientização

Segundo Julio Waisserman, é preciso investir em políticas públicas para conscientizar cada vez mais a população.

Ele afirmou que já é comprovado que as pessoas adquirem educação ambiental nas escolas, ainda jovens.

Ele diz que existe uma dificuldade em conscientizar os adultos, mas que toda tentativa é válida, inclusive por meio de punições e multas. Veja como fazer sua parte para diminuir o lixo plástico.

Pesquisa WWF

A pesquisa da WWF também chama a atenção sobre os riscos desse tipo de resíduo para a saúde das pessoas. Desde 2000, a indústria de plásticos no mundo já produziu a mesma quantidade que em todos os anos anteriores somados.

O estudo também alerta para os perigos dos microplásticos, cujos impactos ainda não são totalmente conhecidos no campo econômico da poluição terrestre e os efeitos da ingestão pelos seres humanos e outras espécies. Para a WWF, é preciso que sejam feitas mais pesquisas para entender os riscos.

Porém, o estudo afirma que já se sabe que: "a poluição por microplásticos altera as condições do solo, o que pode impactar a saúde da fauna e aumentar a probabilidade de vazamentos de substâncias químicas nocivas no solo. Os resíduos plásticos também aceleram a degradação dos corais".

Quanto à ingestão de microplásticos pelos humanos, podem ser consumidos por meio de alimentos contaminados, como frutos do mar, principalmente mariscos, mexilhões e ostras. Além disso, estudo recente sobre água engarrafada constatou a contaminação por microplásticos em 93% das garrafas, provenientes de 11 marcas diferentes e em nove países.

Ainda segundo o estudo, equipamentos de pesca abandonados, perdidos ou descartados podem sufocar recifes frágeis, e as colônias microbianas que se formam nos resíduos plásticos podem resultar em maiores índices de doenças nos corais.

Fonte: g1.com

quinta-feira, 14 de março de 2019

Corpos de vítimas de massacre em escola são velados na Arena Suzano





O velório dos corpos de seis das 10 vítimas do ataque na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, acontece desde às 7h desta quinta-feira na Arena Suzano, no Parque Max Feffer. O espaço está lotado de parentes, amigos e moradores da região, que se solidarizam com o massacre que chocou o país e teve repercussão mundial. A cerimônia é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. 

Estão sendo velados na Arena Caio Oliveira, 15 anos; Kaio Lucas da Costa Limeira, 17 anos; Samuel Melquíades Silva de Oliveira, 16 anos; Claiton Antonio Ribeiro, 17 anos; Eliana Regina de Oliveira Xavier, 38 anos; e Marilena Ferreira Vieira Umezo, 59 anos. Uma missa ecumênica acontecerá às 14h.


A arena está aberta ao público em geral e familiares das vítimas estão em uma área reservada, separada por uma grade. O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, comparece na cerimônia. O enterro das vítimas veladas na Arena Suzano está previsto para às 17h no Cemitério São Sebastião. 

O corpo da coordenadora pedagógica Marilena Umezo será sepultado apenas no sábado, pois um dos filhos virá do exterior. Já o velório de Douglas Murilo Celestino, 16 anos, começou por volta de 1h em uma igreja evangélica em Suzano. O corpo do empresário Jorge Antonio de Moraes, tio de Guilherme Taucci Monteiro, um dos autores do massacre, é velado no Cemitério Colina dos Ypês, em Suzano, onde será sepultado.


Como foi o massacre

Por volta de 9h15, Guilherme entrou na loja de carros seminovos de um tio, Jorge Antônio Moraes. Ele disparou três vezes contra o tio, que o teria repreendido por ter abandonado os estudos. Foi a primeira morte do dia. O rapaz embarcou em

um carro, alugado pouco antes, onde estava Luís Henrique. Os dois seguiram para a escola, que fica a 350 metros da loja. Alertada, a polícia foi atrás do carro, um Ônix branco. Quando o localizou, na porta da escola, o tiroteio no interior do prédio já estava em curso.

A câmera no pátio da escola mostra que Guilherme, após sacar o revólver, atinge estudantes e funcionários e depois segue em direção a uma das salas da escola, onde havia cerca de 400 alunos. Luís Henrique entra e se arma com uma besta (uma arma que dispara flechas) e uma machadinha, com a qual atinge as pessoas já caídas no chão, antes de seguir o amigo.

Os dois rapazes tinham se preparado para a ação, pesquisando massacres semelhantes em escolas no Brasil e, principalmente, nos Estados Unidos. Nas mochilas que levavam, havia ainda três coquetéis molotov e um arco e flecha comum.

Cinco alunos e dois funcionários foram mortos em menos de dez minutos. Quando Guilherme e Luís Henrique avistaram policiais que tinham entrado na escola, o mais jovem puxou o amigo para um corredor, atirou na cabeça dele e, em seguida, se suicidou.

Fonte: odia.ig.com.br

quarta-feira, 13 de março de 2019

Projeto federal de autoria do Deputado Alessandro Molon (PSB- RJ) que prevê apreensão de armas de agressores de mulheres é aprovado




A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira um projeto que amplia o cerco a agressores de mulheres. A proposta prevê a apreensão de armas de homens que agrediram mulheres.

Segundo o projeto, de autoria do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), o objetivo é "permitir que o juiz determine a apreensão imediata (...) como medida cautelar da Lei Maria da Penha".

Ainda de acordo com a justificativa do projeto, os juízes, atualmente, tem dificuldades de saber se agressores possuem ou não a posse ou o porte de armas.

— Mulheres estão sendo assassinadas dentro de casa por seus companheiros e ex-companheiros, que fazem o uso da arma de fogo. Trata-se de uma medida simples, mas que pode salvar a vida de milhares de mulheres — diz Molon.
Projetos voltados para mulheres no Senado

Nesta terça-feira, o Senado também aprovou dois projetos voltados à mulheres . Em um deles, agressores de mulheres serão obrigados a indenizar a Previdência "por todos os valores pagos com benefícios previdenciários, quando concedidos em decorrência de atos de violência doméstica". O texto, que faz a alteração no âmbito da Lei Maria da Penha, segue agora para a Câmara.

Outro projeto aprovado nesta terça torna "conduta ilícita" violar o direito da mulher a amamentar em público. A proposta prevê indenização em casos de importunação às lactantes. O texto segue para avaliação da Câmara dos Deputados.

Fonte: oglobo.globo.com

Rodrigo Neves será solto - Prefeito de Niterói tem prisão preventiva revogada e pode voltar a exercer o cargo


O prefeito de Niterói Rodrigo Neves teve sua prisão preventiva revogada, na tarde desta terça-feira. Além da liberdade, ele terá o direito de voltar a exercer o cargo. O Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu por acreditar que o Ministério Público não apresentou provas suficientes para incriminar o político. 
Em um desdobramento da Operação Lava Jato, Rodrigo Neves foi acusado pelo MPRJ de liderar um esquema que desviou mais de R$ 10 milhões dos cofres públicos. O dinheiro seria do pagamento de 20% dos valores do reembolso da gratuidade de passagens aos empresários de ônibus dos consórcios Transit e Transoceânico. 
Fonte: odia.ig.com.br

terça-feira, 12 de março de 2019

Apontado como executor de Marielle e Anderson foi homenageado na Alerj



O PM reformado Ronnie Lessa, apontado como o executor dos disparos que executaram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, já recebeu ao menos uma homenagem na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Ele foi preso na madrugada desta terça-feira, assim como ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, que, segundo as investigações, ele era o motorista do Cobalt que emparelhou e atirou contra o veículo que estava a parlamentar. 

Ronnie Lessa recebeu "moção de congratulações, aplausos e de louvor" em novembro de 1998, a pedido do deputado estadual Pedro Fernandes Filho. O policial reformado era, na época, lotado no 9º BPM, em Rocha Miranda. O parlamentar justifica a homenagem pela forma como o militar "vem pautando sua vida profissional". 

"Sem nenhum constrangimento posso afirmar que o referido militar é digno desta homenagem por honrar, permanentemente, com suas posturas, atitudes e desempenho profissional, a sua condição humana e de militar discreto mas eficaz. Constituindo-se, deste modo, em brilhante exemplo àqueles com quem convive e com àqueles que passam a conhecê-lo".

Pedro Fernandes Filho é recordista de mandatos na Alerj, com 10 legislaturas. Ele é pai de Rosa Fernandes, que está no sétimo mandato consecutivo. A parlamentar é mãe de Pedro Fernandes Neto, que atualmente é secretário estadual de Educação do governo de Wilson Witzel.


Fonte:odia.ig.com.br

segunda-feira, 11 de março de 2019

A cada três horas, um professor da rede municipal do Rio pede licença por problemas psicológicos






Professora de Língua Portuguesa da rede municipal por oito anos, Marise (nome fictício) costumava dizer que não se via fora da sala de aula, exercendo outra profissão. Nunca imaginou que o lugar que tanto gostava pudesse lhe causar uma depressão profunda, provocada por tensões no ambiente de trabalho e pela violência. Em 2014, ela ficou quatro meses afastada.

— Vai passando o tempo, e esse desgaste te causa tristeza e medo. Eu morava perto da escola, ouvia piadas diárias sobre minha situação. A sensação é muito ruim. Você faz o melhor para um grupo que não te dá o menor valor — diz a docente, de 43 anos. Links Educação


Em 2018, uma troca de tiros no colégio onde trabalhava, no Rio Comprido, fez com que uma nova licença fosse necessária. Foram 15 dias até que pudesse voltar ao batente. No retorno, viveu momentos que ainda a deixam transtornada.

— Fiquei sozinha com 20 alunos no corredor da escola, em meio a um tiroteio. Depois, fui para casa e não consegui dormir, vomitei muito, passei mal. Não tinha mais o controle da situação. Não conseguia encarar as crianças que choravam, perguntando pelos pais e querendo saber se o barulho que ouviam era de tiro. Foi barra pesada — conta Marise.

Os episódios relatados por ela não são exceções. No ano passado, a cada três horas, um professor da rede municipal de ensino do Rio se afastou do trabalho alegando problemas psicológicos. Ao todo, a Secretaria de Educação concedeu 3.055 licenças, emitidas em virtude de doenças como transtorno ou reação ao estresse, depressão e esquizofrenia. O número foi obtido junto à prefeitura por meio da Lei de Acesso à Informação.

A estatística corresponde a 8% do quadro de professores do município, que hoje conta com 38.881 docentes. O licenciamento é um passo posterior ao afastamento por motivos médicos, feito por meio de atestados. Somente no ano passado, foram registrados 29.495 atestados de seis dias por questões de saúde mental.

Não apenas de problemas psicológicos sofrem os docentes. Um total de 1.926 afastamentos foi autorizado ano passado por conta de doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo. Isso inclui artroses e Lesão por Esforço Repetitivo (LER), por exemplo.

Segundo professores, o ensino é estressante por causa das más condições de trabalho: entre as queixas mais comuns estão a alta carga horária, conflitos com alunos, violência e falta de estrutura. O problema cria um desafio para o município, que precisa substituir os afastados para manter as aulas.

— A saída acaba sendo o famoso jeitinho. A turma fica um tempo sem professor ou o diretor da escola assume o horário. Também acontece de um docente dar aulas para duas turmas ao mesmo tempo. Às vezes, um inspetor é colocado dentro de sala de aula para tomar conta dos estudantes durante o tempo ocioso — afirma Gustavo Miranda, coordenador-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ).

Segundo Miranda, a quantidade de licenças na rede municipal de ensino é alarmante:

— Salas lotadas são um dos fatores que mais impactam na vida do professor. Além disso, há a violência. É necessária uma política para lidar com a questão das licenças de forma preventiva.

Em 2016, a professora Roberta (também um nome fictício) ficou afastada das salas da aula durante todo o ano letivo. Ensinava em uma escola na região do Complexo do Chapadão e não suportou a rotina de violência. Teve depressão, síndrome do pânico e agorafobia (transtorno de ansiedade cujos sintomas incluem medo de lugares).

— Eu era cobrada e não conseguia trabalhar. Ficava angustiada, apreensiva — lembra Roberta, que hoje se submete a tratamento com medicamentos e sessões de psicoterapia.

Situação semelhante vive uma professora que se afastou de uma escola de Santa Teresa. Ela conta que passou por experiências que lhe tiraram o prazer e a capacidade de lecionar.

— Eu preparava as aulas com carinho, disposta a ensinar o melhor. Mas os alunos não queriam, chegaram ao ponto de colocar as cadeiras de costas para o quadro negro. Cheguei lá um dia e não queria mais voltar. Fiquei sem rumo. Hoje, não sei mais o que fazer da minha vida — diz a professora, que viu seu cabelo cair e manchas surgirem por todo o corpo.

Diretora da Associação Brasileira de Psiquiatria, Fátima Vasconcellos afirma que é hora de se buscar uma solução para um problema que, como mostra o número de licenças, ganhou grande proporção:

— É necessária uma maior divulgação do que está acontecendo nas escolas, criar um programa de atendimento específico que também tenha o objetivo de acabar com o preconceito, pois ele existe.

Em nota, a Secretaria municipal de Educação informou que, atualmente, há 800 professores afastados, e que a reposição é feita temporariamente, a partir da concessão de duplas regências temporárias. Questionada sobre ações para a saúde dos docentes, o órgão destacou que que trabalha “na consolidação de canais de escuta e valorização dos servidores, com vista ao atendimento de questões administrativas e funcionais.”

Fonte: extra.globo.com


Chuva deixa o Rio em estágio de atenção nesta segunda-feira


O Rio entrou em estágio de atenção às 5h50m desta segunda-feira. Pancadas de chuva forte atingiram praticamente toda a cidade no início da manhã. De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), a previsão para as próximas horas é de chuva moderada a forte, podendo ser muito forte em curto período de tempo, acompanhada de raios e rajadas de vento. A Marinha também informa que ondas de 2,5 metros de altura podem atingir a orla do Rio até a manhã de terça-feira.
Maior acúmulo de chuva foi em Santa Cruz
Entre as 20h deste domingo e 9h30m desta segunda-feira, os maiores registros de chuva, em 1 hora, foram em Santa Cruz (50,2 mm), Copacabana (34,4 mm), Tijuca (32,2 mm), Jardim Botânico (25,8 mm) e Saúde (24,4 mm).
Há pontos de alagamento em diversas regiões. Na Zona Sul, há bolsões na Rua do Catete, no Catete; na Rua Bulhões de Carvalho, em Copacabana. No Centro, na Avenida Francisco Bicalho, na altura da rodoviária e do IML; na Rua Frei Caneca, na altura da Rua Heitor Carrilho, no Estácio; Rua Heitor Beltrão, na Cidade Nova; Rua Mem de Sá, na altura do número 111.
Na Zona Norte, há problemas na Rua Haddock Lobo, na altura da Rua Campos Sales, na Tijuca; na Professor Gabizo, na altura da Rua Doutor Satamini, no Maracanã; na Rua Clarimundo de Melo, 847, em Quintino; e na Rua Francisco Fragoso, na Piedade.
Na Avenida Brasil, há bolsões de água na altura da Cidade Alta e entre Olaria e Bonsucesso, no sentido Centro; e na altura do Viaduto da Ilha e Mercado São Sebastião, no sentido Zona Oeste.
Na Zona Oeste, os motoristas enfrentam problemas em Muzema; na Estrada do Itanhangá; no Largo do Bodegão, em Santa Cruz; e na Estada do Catonho, em Sulacap.
Uma faixa da Radial Oeste na altura da estação de São Cristovão, sentido Centro, está bloqueada pela queda de uma árvore. Em Botafogo, duas árvores caíram na Rua Real Grandeza. A Estrada de Furnas ficou parcialmente interditada por cerca de uma hora nos dois sentidos também devido à queda de uma árvore no trecho próximo à comunidade da Fazendinha, no Alto da Boa Vista.
O VLT está operando normalmente, após ter limitações nas Linhas 1 e 2 no início da manhã.
A Linha 2 do Metrô também está com serviço normalizado. Mais cedo, os intervalos estavam irregulares em razão de um problema de sinalização.
A Prefeitura do Rio recomenda que a população tome as seguintes ações preventivas:
- Permaneça ou procure um local seguro. Evite áreas sujeitas a alagamentos e/ou deslizamentos;
- Todos os cidadãos devem se cadastrar no serviço de alertas da Defesa Civil via SMS. Basta enviar o CEP de casa para o nº 40199, por mensagem de texto. É gratuito;
- Verifique se há sinais de rachaduras em sua residência. Ao perceber trincas ou abalo na estrutura, acione a Defesa Civil pelo número 199 e evite ficar em casa;
- Moradores de áreas de risco precisam ficar atentos aos alertas sonoros. O acionamento das sirenes indica perigo de deslizamento. As pessoas devem se deslocar para os pontos de apoio estabelecidos pela Defesa Civil Municipal. Os locais são informados pelo número 199;
- Redobre atenção ao dirigir. Em caso de chuva, as pistas ficam escorregadias e podem conter bolsões d’água. Mantenha os faróis acesos;
-Em casos de ventos fortes e/ou chuvas com descargas elétricas, evite ficar próximo a árvores ou em áreas descampadas;
- Evite colocar o lixo nos pontos de coleta. A água da chuva pode levar o lixo a entupir bueiros e galerias;
- Fique atento às informações divulgadas pelos veículos de comunicação.

TRAGÉDIA: Chuva mata pelo menos sete pessoas e deixa desaparecidos em São Paulo



Uma forte chuva que atinge São Paulo desde a noite de domingo matou sete pessoas em São Paulo. Em Ribeirão Pires, no Grande ABC, uma casa caiu em um deslizamento de terra matando quatro pessoas e ferindo uma mulher e uma criança, todas as vítimas são da mesma família. Outras duas pessoas morreram na Avenida dos Estados. Uma pessoa morreu no bairro Taboão em São Bernardo do Campo, no ABC.

A previsão é de mais chuva ao longo do dia. Várias regiões da Região Metropolitana, inclusive vias de acesso à capital, estão alagadas. 




As cidades do ABC paulista e os bairros de Vila Prudente e Ipiranga,em São Paulo, são os mais afetados. Os Bombeiros contabilizam 601 ocorrências de enchentes, 121 quedas de árvore, 54 ocorrências de desabamento e 3 deslizamentos graves.




Em São Rafael, Zona Leste da capital, uma mulher e duas crianças ficaram feridas, uma delas em estado grave, depois que um deslizamento de terra atingiu uma casa. Em Embu, na Grande São Paulo, o desabamento de uma casa deixou 3 feridos graves.




Na cidade de Mauá, na Região Metropolitana , três casas desabaram após um deslizamento de terra. Ninguém ficou ferido.

Na Rua Caqui, em Embu Mirim, uma casa também desabou. Quatro pessoas foram retiradas dos escombros sem ferimentos.



O Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo (CGE) informa que diversos pontos estão intransitáveis na cidade. A circulação de trens na Linha 10-Turquesa da CPTM está interrompida, sem previsão de normalização. O rodízio de carros, que geralmente acontece na capital paulista, está suspenso.

A Marginal Tietê está em estado de alerta para transbordamento, com risco elevado nas pontes da Dutra, Piqueri e Limão, segundo o CGE.

Fonte: odia.ig.com