O temporal que atingiu o Rio de Janeiro na
noite de quarta-feira (14) e na manhã desta quinta-feira (15) deixou ao menos
quatro mortos. A quarta vítima é um menino de 13 anos, de Cascadura. Além dele
morreram um policial militar e duas pessoas em Quintino.
O policial
milita Nilsimar Santos, de 48 anos, dirigia seu carro pela Rua Recife, em
Realengo, na zona oeste, quando foi atingindo por uma árvore que desabou sobre
o veículo. Nilsimar trabalhava no batalhão do bairro do Méier, na zona
norte, e estava indo para a sua casa, quando ocorreu a tragédia, por volta de
1h desta madrugada.
Em Quintino Bocaiúva, um
desabamento na Rua Olina deixou dois mortos. Elas foram identificadas como
Marcos Garcia, de 59 anos, e Judina Magalhães, de 62 anos.
Prejuízos
O temporal deixou vários
bairros alagados, com rios transbordando e ruas e avenidas interditadas. A
prefeitura decretou estágio de crise na cidade à 0h25, devido a “núcleos de
chuva forte a muito forte, associados à atuação de áreas de instabilidade”, o que
provocou um verdadeiro caos na cidade.
De acordo com o Sistema de Alerta Rio,
pancadas de chuva, acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de vento
atingiram a capital fluminense nas últimas horas. O estágio de crise é o
terceiro nível em uma escala de três e significa chuva forte, podendo provocar
alagamentos e deslizamentos de terra.
O temporal provocou a
falta de luz em vários bairros do Rio e também em cidades da Baixada
Fluminense.
Ciclovia
Durante o temporal, um
trecho da Ciclovia Tim Maia, que liga os bairros Leblon e Barra da Tijuca,
afundou em São Conrado. Uma ressaca já havia derrubado um trecho da ciclovia na
Avenida Niemeyer em 2016, causando uma morte a interdição de parte da via, mas
o ponto em que houve o afundamento de hoje estava aberto aos ciclistas e
pedestres.
Fonte: Jornal do Brasil
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