A Região Metropolitana do Rio e a Costa Verde enfrentam chuva moderada a forte contínua desde a manhã de segunda-feira (4). Com tanta água, a terça-feira (5) começou com bolsões d'água em diversos pontos, prejudicando o trânsito.
O Centro de Operações Rio mantém o estágio de atenção no município, implantado às 8h25 de segunda-feira (4), o segundo em uma escala de três.
A Defesa Civil recomenda que moradores se cadastrem no serviço gratuito de alertas via SMS. Basta enviar o CEP do imóvel para o número 40199, por mensagem de texto.
Pontos afetados
A frente fria já passou, mas a umidade do mar ainda traz núcleos pesados de chuva para bairros mais próximos do litoral. A Zona Oeste é a região mais atingida. Moradores de Sepetiba e de Santa Cruz enfrentam alagamentos. Às 7h20, pistas em Rio das Pedras e na Muzema estavam submersas.
A Zona Sul também registra bolsões - um deles, na Autoestrada Lagoa-Barra, parava o trânsito em São Conrado no sentido Zona Sul às 7h. As faixas foram liberadas às 7h15.
Às 7h40, o Aeroporto Santos Dumont operava com auxílio de instrumentos.
Pistas alagadas também eram registradas na Rua Marquês de São Vicente, na Gávea; na Rua Jardim Botânico, perto da Praça Santos Dumont; e na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa.
Baixada e Costa Verde
Ruas de municípios da Baixada Fluminense também amanheceram alagadas. Vários pontos de Nova Iguaçu ficaram com pontos de alagamentos.
A região do estado onde mais choveu desde a segunda-feira foi a Costa Verde. Em Mangaratiba, algumas pessoas se arriscaram em meio à correnteza. Em Angra dos Reis, sirenes tocaram nas áreas de risco.
Onde mais choveu
Mangaratiba: 239,5 mm
Guaratiba: 215,2 mm
Angra dos Reis: 180,4 mm
Sepetiba: 162,8 mm.
Santa Cruz: com 130 mm.
Ações preventivas
A Prefeitura do Rio recomenda que a população tome as seguintes ações preventivas:
Permaneça ou procure um local seguro. Evite áreas sujeitas a alagamentos ou deslizamentos;
Verifique se há sinais de rachaduras em sua residência. Ao perceber trincas ou abalo na estrutura, acione a Defesa Civil pelo número 199 e evite ficar em casa;
Moradores de áreas de risco precisam ficar atentos aos alertas sonoros. O acionamento das sirenes indica perigo de deslizamento. As pessoas devem se deslocar para os pontos de apoio estabelecidos pela Defesa Civil Municipal. Os locais são informados pelo número 199;
Redobre a atenção ao dirigir. Em caso de chuva, as pistas ficam escorregadias e podem conter bolsões d’água. Mantenha os faróis acesos;
Em casos de ventos fortes e/ou chuvas com descargas elétricas, evite ficar próximo a árvores ou em áreas descampadas.
Fonte: g1.com
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