quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Polícia prende Rogério 157, um dos traficantes mais procurados do Rio.



 As forças de segurança do Rio, com apoio das Forças Armadas, prenderam na manhã desta quarta-feira (6) na favela do Arará, Benfica, um dos traficantes de drogas mais procurados da cidade, Rogério Avelino de Souza, o Rogério 157, da favela da Rocinha, na Zona Sul. Há dois meses, ele provocou uma guerra na comunidade depois de deixar a quadrilha de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. 
 Nem deu ordens de dentro de um presídio federal fora do Rio, onde está preso desde 2011, para que integrantes de sua quadrilha invadissem a Rocinha com o apoio de homens de outras comunidades, ligados à mesma facção criminosa. 
 Após a prisão desta quarta-feira (6), moradores da Rocinha relataram em redes sociais um tiroteio na favela. Rogério era chefe do tráfico na comunidade e, após deixar a facção Amigo dos Amigos (ADA) e se aliar ao Comando Vermelho (CV), tomou a parte alta da Rocinha. O tiroteio seria entre as quadrilhas rivais. 
 A Polícia Militar reforçou o policiamento na comunidade. Policiais do Comando de Operações Especiais (COE) já estão na Rocinha, incluindo homens do Batalhão de Operação Rogério 157 foi preso na comunidade do Arará, onde estava escondido. A favela vive uma guerra pelo tráfico de drogas há mais de um mês. Recentemente, bandidos armados tentaram furar um bloqueio em frente ao Arsenal de Guerra do Exército, na zona portuária, e quatro deles acabaram mortos no confronto com os militares. A barricada com mais de 100 homens do Exército foi montada no local para evitar que traficantes tentassem invadir o paiol de armas e munições do Exército. Em outra ação mais recente, homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar mataram sete criminosos no Arará e apreenderam 14 fuzis.
 Rogério 157 é levado para a Cidade da Polícia, no bairro do Jacaré, onde será apresentado pela Polícia Civil, que vai detalhar como chegou ao traficante.

                                                                                   Fonte: Jornal do Brasil   

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