Matéria publicada nesta
quarta-feira (20) pelo jornal francês Le Monde conta
que no Rio de Janeiro, a violência das gangues novamente gangrena as
favelas.
"Violência do Rio voltou ao que era ha dez anos
atrás...", diz uma moradora da Rocinha.
O vespertino relata o
drama de trabalhadores que moram na comunidade e convivem diariamente com
integrantes de gangues do tráfico e muitas vezes presenciam cenas de terra,
como nos últimos dias, em que as escolas foram fechadas, corpos foram
encontrados carbonizados e veículos depredados com tiros.
"Um verdadeiro bang
bang", acrescenta um morador que descia para chegar a tempo em um
restaurante da zona sul onde é cozinheiro.
Segundo a reportagem um
tiroteio recentemente paralisou a comunidade da Rocinha e causou várias mortes.
A falta de recursos pesa fortemente nas operações de pacificação policial,
destaca o diário.
A Rocinha, considerada a maior favela no
Brasil com 70 mil habitantes, está sob o controle da gangue Amigos dos amigos
(ADA, Amigos dos Amigos). A expedição mortal no domingo teria sido lançada
por Antonio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, líder da ADA, de dentro da cadeia
onde se encontra, cumprindo uma sentença de dezesseis anos, explica Le Monde.
Fonte:Jornal do brasil
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